segunda-feira, 23 de maio de 2016
São Paulo, 23 de Maio de 2016
São Paulo, 23 de Maio de 2016
Ela acordou, cansada, como se as seis horas de sono que dormiu, não tivessem sido nada mais que meros minutos de mais um dia. Olhar pelo quarto e procurar o celular que estava tocando para informar que mais um dia de sua vida começou. Mais um dia, como se todos os outros dias tivessem passado em vão.
Levantar, escovar o cabelo, se maquiar, escovar os dentes e se perguntar se vale realmente ir trabalhar em um lugar que ela odeia. Mas de que adianta se indagar? Junta a força de vontade que lhe resta e vai encarar o frio e cinza da cidade.
Transporte público lotado, gente mal encarada, mais um dia na cidade cinza. Ela perdida entre as letras das canções e as letras do livro, no qual ela tentava sumir. Esquecer do passado recente e não tão recente, de sofrimentos acumulados. Como se fossem um estante de velhas antiguidades, cada lembrança em um lugar de destaque.
Ela levantou seus olhos e com as mãos segurou a blusa, acanhada, sempre era assim quando olhava para ele, ali, diante dela. E como se brotasse cor no mundo, em apenas um instante, ela sorriu e se lembrou . Nem sempre é bom se apegar a lembranças do passado, muitas vezes o melhor a se fazer é viver cada dia do presente. Ela sabia disso, toda vez que colocava sua cabeça nos ombros dele.
Renasce o amor...
#DiárioDaCidadeCinza
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