quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

São Paulo, 28 de Dezembro de 2016


  São Paulo, 28 de Dezembro de 2016

   Produtos do que fazemos, coadjuvantes do que vivemos. Nossas vidas pautadas na ideia de que agradar o outro é a melhor forma de sermos felizes, desde que, ele expresse isso de volta. O que nos torna tão fantásticos?

   A ideia do amor?
   A ideia de amar?


   Talvez, se não fossemos suficientes, se não coubéssemos dentro de nós mesmos, poderíamos ser o que o outro precisa, aquilo que ele almeja. Ser mais que o objeto de desejo de outrem, ser a verdadeira resposta de uma oração. Se o amor deixasse de ser a pergunta e se transformasse na resposta. Se nossas vidas deixassem de ser vidas por nós.

   Somos protagonistas e não mais coadjuvantes de nossas histórias. Somos nós que damos o rumo do que queremos e não do que nos impõem. Que sejamos mestres, discípulos, artistas. Mas que acima de tudo, que possamos ver poesia em cada esquina da vida.

   O mundo é grande demais para se viver apenas da razão.


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