sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Caraguatatuba, 15, de Janeiro de 2016








  Caraguatatuba, 15 de Janeiro de 2016

   Desculpem os erros gramaticais. Estou viajando de volta para São Paulo e não tenho nem internet decente e muito menos um corretor que me ajude. Logo o pouco de paciência que ainda sobra aqui, vai embora, mas ainda assim vou escrever um pouco.

   Encher os pulmões com o ar e ter o sal do mar em minha pele. Você estava ali, diante de mim. Talvez os sons que o mar emitia, me distraía, como se estivesse distante de você. E nem pude reparar o que estava fazendo.

   Faz muito tempo que estou assim, procurando por aqueles momentos dentro de mim, que se tornaram cada dia mais, motivos para que pudesse viver. Lembranças, memórias guardadas de um sonho bom que eu mesmo nem lembro se sonhei ou se inventei.

   Com a brisa do mar a tocar sua pele. E por mais que pareça difícil, eu continuo atrás de você. Será que meus olhos podem  ver o que você está vendo? E meu coração se sentir confuso como o seu? Mil e uma vezes. Minha mente prega peças.

   E você continua ali, a beira mar.  Que amar? Sua silhueta denúncia quão longe estão meus pensamentos. Eu estou aqui, refém do meu desejo por você. Você está, a margem do meu pensamento. Você não está aqui...

   Amor? Amar? Há mar?


#DiárioDaCidadeCinza

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